Algumas drogas são socialmente aceitas e consumidas abertamente, como o álcool. Outras são prescritas por médicos para combater problemas de saúde. E há as ilegais, que alimentam o tráfico e as manchetes de jornais. Em comum, todas elas têm o potencial de causar dependência e danos permanentes à saúde.
As drogas são consumidas pelo homem ao longo de quase toda a sua história. Há indícios de que o vinho já existia 5.000 anos a.C. Traços de maconha, ópio e coca foram encontrados em achados arqueológicos de civilizações de mais de 3.000 anos a.C. Apesar de tanto tempo de existência, o consumo de drogas permanece cercado de mitos.
O certo é que todas elas provocam alguma sensação de prazer e, quando seu efeito passa, fazem com que o organismo "queira" outra dose. É então que nasce o vício. “O efeito do crack, um prazer intenso, dura de três a cinco minutos. Portanto a dependência vem rápido”, explica o psiquiatra Thiago Marques Fidalgo, do hospital A.C.Camargo.
Mas mesmo que se trate de um medicamento prescrito por um especialista, toda precaução é pouca quando se trata de uma substância com potencial de causar dependência. “Médicos no mundo inteiro prescrevem em excesso os benzodiazepínicos (remédios como Rivotril e Lexotam) porque desconhecem seus efeitos colaterais. A recomendação é que essas substâncias sejam usadas por no máximo de quatro a seis semanas”, afirma o psiquiatra do Hospital da Clínicas de São Paulo Ivan Mario Braun, autor do livro "Drogas – perguntas e respostas" (MG Editores).
As drogas são consumidas pelo homem ao longo de quase toda a sua história. Há indícios de que o vinho já existia 5.000 anos a.C. Traços de maconha, ópio e coca foram encontrados em achados arqueológicos de civilizações de mais de 3.000 anos a.C. Apesar de tanto tempo de existência, o consumo de drogas permanece cercado de mitos.
O certo é que todas elas provocam alguma sensação de prazer e, quando seu efeito passa, fazem com que o organismo "queira" outra dose. É então que nasce o vício. “O efeito do crack, um prazer intenso, dura de três a cinco minutos. Portanto a dependência vem rápido”, explica o psiquiatra Thiago Marques Fidalgo, do hospital A.C.Camargo.
Mas mesmo que se trate de um medicamento prescrito por um especialista, toda precaução é pouca quando se trata de uma substância com potencial de causar dependência. “Médicos no mundo inteiro prescrevem em excesso os benzodiazepínicos (remédios como Rivotril e Lexotam) porque desconhecem seus efeitos colaterais. A recomendação é que essas substâncias sejam usadas por no máximo de quatro a seis semanas”, afirma o psiquiatra do Hospital da Clínicas de São Paulo Ivan Mario Braun, autor do livro "Drogas – perguntas e respostas" (MG Editores).
A mais aceita
E apesar de haver inúmeras drogas ilícitas com alto potencial de dependência e excessos em prescições médicas, a que mais preocupa em termos de saúde pública é justamente a mais aceita socialmente, que nem precisa de receita para se comprada: o álcool.
“Fizemos um estudo na região metropolitana de São Paulo e constatamos que 85% das pessoas consomem bebidas alcoólicas. O álcool predispõe a uma série de doenças graves, tem alto índice morbidade, que é a incapacitação. O indivíduo vive mal física e socialmente”, diz a psiquiatra Camila Magalhães, do Grupo de Estudos de Álcool e Drogas do Hospital das Clínicas da USP.
Mas isso não significa que o álcool precisa ser banido da sua vida. Basta consumi-lo com moderação. Para evitar que esse prazer se torne um problema, o consumo diário máximo para homens deve ser de duas doses; para mulheres, apenas uma. Ainda assim, em dias alternados, recomenda Magalhães. E também não vale “guardar créditos” e descontar tudo em um dia só.
Outra atitude importante para evitar a instalação do vício é não começar na adolescência – isso vale para todas as drogas. “O grande problema é que essa é justamente a fase em que se está mais suscetível, com mais desejo de experimentação”, diz Fidalgo.
E apesar de haver inúmeras drogas ilícitas com alto potencial de dependência e excessos em prescições médicas, a que mais preocupa em termos de saúde pública é justamente a mais aceita socialmente, que nem precisa de receita para se comprada: o álcool.
“Fizemos um estudo na região metropolitana de São Paulo e constatamos que 85% das pessoas consomem bebidas alcoólicas. O álcool predispõe a uma série de doenças graves, tem alto índice morbidade, que é a incapacitação. O indivíduo vive mal física e socialmente”, diz a psiquiatra Camila Magalhães, do Grupo de Estudos de Álcool e Drogas do Hospital das Clínicas da USP.
Mas isso não significa que o álcool precisa ser banido da sua vida. Basta consumi-lo com moderação. Para evitar que esse prazer se torne um problema, o consumo diário máximo para homens deve ser de duas doses; para mulheres, apenas uma. Ainda assim, em dias alternados, recomenda Magalhães. E também não vale “guardar créditos” e descontar tudo em um dia só.
Outra atitude importante para evitar a instalação do vício é não começar na adolescência – isso vale para todas as drogas. “O grande problema é que essa é justamente a fase em que se está mais suscetível, com mais desejo de experimentação”, diz Fidalgo.
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